Esqueça os padrões, siga sua alma e assuma-se – Roberto Shinyashiki

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Matéria publicada na revista Parcerias do Bem, ed.setembro/2007
Texto: Cris Oliveira

Roberto Shinyashik

Roberto Shinyashik

“Antes de procurar fazer o bem aos outros, precisamos gostar de nós mesmos. Assim fica mais fácil e prazeroso ajudar o outro”. A observação é de ninguém menos que Roberto Shinyashiki, em um breve comentário sobre o nome do jornal Parcerias do Bem. Formado em psiquiatria, entende de gente. Mas isso era pouco, queria dar palestras, encarar diretores, gerentes e colaboradores de empresas. “Com isso tenho a oportunidade de exercitar minha criatividade, dividir minhas experiências e conhecimentos e crescer com os participantes”. Para tornar-se um dos palestrantes mais procurados do país, estudou o mundo dos negócios. Fez cursos nos Estados Unidos, Europa e Japão. Recentemente conquistou o título de doutor pela FEA/USP. Acompanhe os principais tópicos da nossa conversa.

Cooperação

Quem não aprender a cooperar não conseguirá se realizar como pessoa e profissional. Os donos do futuro são criadores de cooperação. São pessoas capazes de viver e trabalhar em equipe tanto no emprego como em casa. Abriram mão do individualismo para viver nova experiência, muito mais rica: ajudar o outro, aceitar ajuda e crescer em conjunto. Aprenderam a substituir um por nós.

Líder de verdade

O líder tem de ser um inspirador. Aquela pessoa que, com seus sonhos, com sua força, consegue contagiar todos aqueles que estão por perto a fazer as transformações necessárias. O líder tem de ser um administrador. Ter uma meta, um sonho com hora marcada para se realizar. Mas não apenas a meta. Tem de ter também um plano para chegar ao seu objetivo e a capacidade de administrar matematicamente esse percurso.

Individualista

No trabalho, os individualistas desempenham bem tarefas que só dependem deles. São ótimos cientistas, pesquisadores, criadores, analistas, planejadores. Os problemas surgem quando recebem uma equipe para coordenar. Esperam que as pessoas simplesmente façam o que deveriam fazer, pois esse é o dever delas. Como os individualistas passaram a vida negando seus sentimentos, esperam que os outros façam o mesmo. Quando alguém expõe suas emoções, eles não sabem como agir porque organizaram a vida de modo a não ter de lidar com os sentimentos alheios.

Dinheiro

Aqueles que trabalham pensando somente em acumular dinheiro desperdiçam o prazer de resolver problemas para melhorar a vida de outros seres humanos, de ajudar alguém a aprender, de construir uma casa ou de salvar uma vida, porque estão interessados apenas na remuneração. Todos nós conhecemos pessoas assim: vivem juntando dinheiro para não ter preocupações na velhice e, no fim da vida, descobrem que precisam de muitas coisas que o dinheiro não compra.

Valores

Em um mundo no qual o dinheiro é mais valorizado que os sentimentos, a aparência também acaba sendo mais importante que a essência. Entretanto, como a cada dia está mais difícil ter, muitas pessoas passaram a buscar maneiras de parecer ter. E algumas procuram ainda algo pior: parecer ser. A cobrança para obter sucesso a todo custo criou uma multidão que se sente perdedora. Apesar de sentirem-se frustradas, as pessoas se cobram seguir adiante com uma maneira de viver que não faz sentido para elas.

Ser único

Um ponto básico da plenitude é que todo ser humano deveria ter a capacidade de se sentir importante simplesmente pelo fato de existir e de ser a pessoa única que é. Se isso acontecesse, correríamos menos riscos de ser seduzidos a entrar no jogo dos heróis de mentira. Entretanto, poucos se sentem importantes somente pelo fato de existir e de ser quem são. Ainda acreditam que, para ter algum valor na sociedade, precisam deixar evidente que conquistaram algo.

Assuma-se

Existem pessoas que seguem o coração e acordam felizes com a oportunidade de viver mais um dia. Trabalham com competência, amam com generosidade, pois sabem que a plenitude da vida está na descoberta de quem somos. Assumir nossos objetivos exige muita coragem em um mundo que quer definir o que é sucesso. Assumir nossos sentimentos exige muita coragem em uma sociedade que nos pressiona para sorrir o tempo todo. Assumir nossos erros exige muita coragem em um mundo que parece feito de pessoas que sempre ganham todas. Assumir nossa ignorância exige muita humildade nesse mundo de quem sabe tudo.

Siga sua alma

O importante é não querer ser igual à multidão silenciosa que procura seguir um “padrão de sucesso”. O sucesso não é algo pasteurizado que se encontra na prateleira do supermercado. É preciso fazer sempre o que sua alma pede e não ter vergonha de ser quem verdadeiramente é. Caminhe de acordo com seus valores mais profundos e não caia na tentação de se tornar mais um “super”, em um mundo de estrelas sem brilho próprio.

Serviço:roberto@institutogente.com.br

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