Terapia craniossacral combate as dores pelo corpo

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Matéria publicada no Jornal Diário da Região, no caderno Vida&Arte em 31 de Julho de 2014.
Clique aqui para ver a matéria original.

Jornalista responsável: Cecília Dionízio

Serviço: Adalberto Kfouri Filho, fisioterapeuta e osteopata da Clínica Vital Fisio – (17) 3305-3200

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% da população do mundo sofre com dores. Recente pesquisa divulgada pela Gesto, Saúde & Tecnologia (GST) aponta a dor lombar – ou lombalgia – como líder da causa de atestados médicos expedidos no ano passado, no Brasil. O que explica o crescimento das terapias manuais como forma de tratar diversas doenças e disfunções do organismo. Até porque, segundo profissionais da saúde, muitas dores estão associadas a fatores psicossomáticos. E, entre as terapias alternativas, está a craniossacral.

A terapia craniossacral atua sobre o sistema craniossacral, composto pelos ossos cranianos, meninges (membranas que envolvem o cérebro), sacro e pelo líquido cefalorraquidiano, que circula dentro das meninges. “É uma das técnicas mais eficazes na medicina no auxílio ao diagnóstico de desequilíbrios e disfunções do corpo, aliviando o mal-estar e diversas dores”, afirma o fisioterapeuta Felipe Augusto Silva, professor da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp).

O procedimento é feito por meio de toques leves nas regiões do crânio, sacro e cóccix que indicariam restrições e desequilíbrio no sistema craniossacral. Uma vez identificado o problema, o terapeuta aplica toques em partes específicas do corpo, fortalecendo os mecanismos de autocorreção do organismo. “O método age também aumentando a resistência do corpo e eliminando gradativamente os efeitos negativos do estresse sobre o sistema nervoso central.

Além disso, pode ser aplicado simultaneamente a outros métodos terapêuticos”, diz. Quem já se beneficiou da técnica foi a rio-pretense Fernanda Moreira da Cruz, para combater a síndrome de pânico. “Eu tinha medo de entrar nos lugares, chorava, tinha medo de morrer. Após a terceira sessão, já me sentia melhor. E entrando em todos os lugares onde eu tinha medo de entrar, ” diz.

 

Sistema hormonal

As dores sentidas no período menstrual também representam boa parte das queixas de consultório médico. Segundo o osteopata Leandro Sousa, diretor da Escola de Osteopatia de Campinas, essas dores ocorrem pela distensão uterina e retração dos ligamentos, e a osteopatia tem sido indicada com sucesso em inúmeros casos – ela segue o mesmo conceito da craniossacral, que é estimular a autocura por meio de técnicas manuais.

No entanto, é contraindicada em casos agudos de inflamação/infecção do útero ou regiões próximas, câncer, entre outros. “O osteopata pode avaliar caso a caso e determinar o prognóstico do tratamento. Por isso, sempre que o período menstrual culminar com dores ou alterações importantes que incapacitem o bom funcionamento do organismo (sobretudo de músculos e articulações), a osteopatia é indicada e tem excelentes resultados”, diz.

Reequilíbrio do organismo

O ortopedista paulista Antonio Alexandre Faria, do Hospital San Paolo, lembra que a dor lombar pode ser causada por diferentes motivos, e tentar se tratar sozinho é um erro. Ele explica que entre as razões podem estar a má postura, o sedentarismo e até a litíase renal (pedra no rim). Para cada origem da dor, há um tratamento específico. “O estresse também pode estar relacionado ao início do problema, pois aumenta a contração muscular, o que intensifica os sintomas de dor”, diz o médico.

Já o fisioterapeuta Adalberto Kfouri Filho, osteopata de Rio Preto, observa que disfunções desencadeadas pelo estresse e fatores emocionais, como por exemplo transtornos de ansiedade, síndrome do pânico, síndrome da fadiga crônica, gastrites, esofagites, alterações intestinais e grande parte das disfunções endócrinas, como hipo e hipertireoidismo, podem se beneficiar de tratamentos focados em encontrar o equilíbrio do organismo.

Ele diz que, em geral, transtornos de ansiedade, depressão, pânico, entre outros, associados a desequilíbrios do sistema nervoso e endócrinos, nada mais são do que o corpo buscando se compensar. “Com isso, acaba entrando em um padrão de sobrecarga”, diz. Daí o fato de surgirem como consequência as dores generalizadas, os processos inflamatórios, a insônia, o cansaço físico e/ou mental, a enxaqueca, a falta de motivação e de concentração. O fisioterapeuta, entretanto, ressalta que nenhuma terapia alternativa deve levar a pessoa a suspender tratamentos recomendados pelos médicos.

Como funciona

:: Primeiro, é feita uma consulta com o terapeuta para identificar os desequilíbrios no organismo do paciente que influenciam na vitalidade e harmonia das funções do corpo e da mente. Em um primeiro momento, a ideia é estimular o equilíbrio do sistema nervoso, pois este é responsável por coordenar todas as funções. Os benefícios são alcançados por meio de técnicas manuais sobre os centros reguladores do sistema nervoso, localizados no crânio, na coluna vertebral e no sacro (osso localizado na parte de baixo da coluna)

:: Durante as sessões, busca-se, com um toque leve, encontrar regiões densas, rígidas na pele, músculo, articulações ou vísceras do paciente. Essas tensões podem ter sido geradas por má posturas, traumas físicos e emocionais

:: Desequilíbrios por conta dessa tensão física podem surgir mesmo que o paciente não se recorde do incidente. Porém, o corpo guarda o trauma, assim como o cérebro. Durante a sessão, esses traumas podem ser identificados e liberados apenas com pequenos movimentos. Na maioria dos casos, ocorrem o bem-estar e a melhora já na primeira sessão. Algumas pessoas relatam necessitar de um certo repouso pós-sessão para que seu corpo trabalhe no processo de cura

Fonte: Adalberto Kfouri Filho, fisioterapeuta e osteopata, de Rio Preto

Matéria publicada no Jornal Diário da Região, no caderno Vida&Arte em 31 de Julho de 2014.
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Jornalista responsável: Cecília Dionízio

 

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