Arquétipos da comunicação: entenda quais são e confira os significados

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Um estudo específico pode definir quais arquétipos da comunicação, ou qual, é mais indicado respeitando as principais personas da marca. Segund Jung, o ser humano possui 12.

Você sabe como encontrar o seu estilo? É muito difícil, na maioria das vezes. Por isto mesmo, ao participar de uma live pelo Instagram, o cofundador da RD Station, André Siqueira, autor da “Máquina de Aquisição de Clientes”, com a atriz Fernanda Zerbini, especialista em estratégia corporativa e storytelling, visam prestar um serviço para facilitar a vida de quem precisa encontrar o seu.

Na live, eles elencaram 12 esteriótipos – arquétipos da comunicação, para você interagir com seu público e possíveis clientes.  O objetivo foi ensinar como encontrar o próprio arquétipo, para aplicá-lo  na produção de seu conteúdo.

De acordo com Siqueira,  as empresas hoje entenderam que é preciso criar conteúdo genuínos e que não dá mais para ficar tentando vender e vender sem qualquer carisma ou verdade. Ou seja, vender apenas por vender.

Fernanda Zerbini diz que saiu de um campo mais romântico que é o mundo das artes para um campo mais assertivo que é o universo corporativo, e para isso, precisou recalcular a rota. “Eu era uma atriz que entendia de personagens, o que é muito diferente, para o que faço hoje, que é trabalhar com diferentes personas, ou seja, que é entender uma marca. Em storytelling tive esse momento quando deparei com o livro do Adilson Xavier, em que ele menciona a importância de entendermos os arquétipos. Se eu entendo o arquétipo, a persona, o padrão de comportamento e estilo de uma pessoa, tenho como me potencializar”.

São 12 arquétipos da comunicação

Os 12 arquétipos da  comunicação são: sábio (pessoas que gostam muito de estudar); o cara-comum (pessoas que simplificam com senso de responsabilidade); o criativo (perfil inovador voltado para artes); fora da lei (revolucionário); o inocente (só vê o lado bom da vida); heroico (cheio de energia);  governante (organizado, bom gestor); mágico (sensitivo); prestativo (cuidador); explorador (viajante, espírito livre); bobo da corte (clown, humor) e amante (apaixonado, de fácil relacionamento).

O arquétipo marca a persona, de acordo com Siqueira, um exemplo é o Rafinha Bastos, conhecido por não ser uma pessoa bem-humorada, mas que é ótimo humorista; o Bob Dylan é outro caso, segundo ele, porque é dono de uma voz anasalada, mas assim mesmo se tornou referência na música; o Steve Jobs tinha problemas de relacionamentos interpessoais e, por outro lado, era contagiante em suas palestras.

“Nem sempre um palestrante precisa ser engraçado, embora o humor, o fazer rir, sejam envolventes. O legal é perceber a pessoa que tem essa dádiva e colocar isso como destaque, ou seja, deixar vir à tona. Chamamos de arquétipo de luz ou dádiva, que pode ser desenvolvido na área que se objetiva potencializar sem forçar para imitação. O que não é uma inspiração”, diz Fernanda Zerbini.

Caso uma pessoa saiba tocar violão ela pode levar esse dom para o seu dia a dia, citando a música como referência, sem necessariamente precisar se apresentar. São características que, na visão de Fernanda Zerbini, vão desenhando a persona, o arquétipo. “Isso é storytelling, que nada mais é que contar a sua história. Mostrar o que desenvolveu durante a sua jornada”.

Desmitificar é preciso

É preciso desmistificar que para ser bem-sucedido precisa-se travestir do arquétipo do clown (o cara engraçado, palhaço) ou do herói (que gesticula, transborda, encanta com o timbre de voz), quando na verdade se é um “cara comum”, neste caso, buscando força na sabedoria pessoal. O médico Drauzio Varella e o filósofo Mário Sérgio Cortella são citados como caras comuns (um dos arquétipos da comunicação) por Zerbini porque ambos têm o dom de simplificar ao falarem de suas áreas de atuação.

“É muito importante entender o que é arquétipo. Que é o padrão de imagem ou comportamento. A imagem se dá por símbolos, quando se vê alguém falando atrás de livros passa-se a ideia de saber, de conhecimento. Nisso você vai colocando uma identidade sua, mas não é necessário fazer cópia porque viu alguém usar um violão de fundo, se você não toca música. O comportamento, o gestual também interfere bastante”, diz a atriz.

Jung e os arquétipos

O ser humano possui 12 arquétipos segundo Jung, é como se fossem 12 pessoas morando dentro da gente. Normalmente cada indivíduo possui três arquétipos bem definidos. “É como se fosse um guarda-roupa com várias gavetas e há sempre aquela roupa que gostamos de vestir mais e tem aquela que quando a gente veste, aperta, não cai bem. Assim é o arquétipo”, explica Fernanda Zerbini.

Normalmente marcas de sucesso trazem a quebra de vários arquétipos de comunicação em seus conteúdos, um exemplo, é o filme Harry Porter, o personagem principal é um mágico, mas há outros com arquétipos de sábio, amante. “Um produto de destaque se baseia em vários arquétipos e nunca de forma linear. Um filme não pode ser linear, uma palestra não pode ser linear porque a nossa vida não é linear. Senão fica monótono”, diz atriz.

É preciso criar uma bússola para definir o arquétipo de uma marca. Há muita diferença nas mensagens “inovar para servir” e “servir para inovar”. O estudo do arquétipo vai definir o conteúdo respeitando as principais personas da marca.

“A Coca-Cola ao entender que o seu arquétipo era inocente, que remete a felicidade, ganhou mais mercado, pois a marca não está ligada a inovação, e sim a felicidade, por isso, ficou tão atrelada a símbolos do Natal. A marca reconheceu o seu caminho, a sua alma e passou a bater nesta tecla. Isso é identidade”, explica Fernanda.

Para reconhecer os próprios arquétipos basta prestar atenção em qual cantinho da casa você se sente mais aconchegante, perceber as cores das suas roupas, o filme da sua vida e personalidades que te inspiram. “O importante não é olhar apenas ao redor, mas olhar para dentro”, finaliza Fernanda Zerbini.

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