O que sua marca ganha ao vender produtos inclusivos

o que sua marca ganha ao vender produtos inclusivos

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Produtos inclusivos fazem a diferença para a empresa e para os consumidores, mas é preciso que tudo seja de verdade

Vou lançar um desafio. Fique 10 minutos de olhos fechados e tente fazer as suas atividades do dia a dia.

Como foi? Terrível né? Nada como se colocar no lugar do outro (no caso um deficiente visual) e viver suas dificuldades para ter mais empatia.

Mas se é possível ajudarmos uns aos outros, imagine o que as marcas podem fazer pelo mundo?

Recentemente a inclusão está nas agendas de grandes players do mercado como Itaú, iFood, Vivo, Natura e Magalu, entre outros.

Eles entenderam que é preciso ter esta cultura em seu DNA através da conscientização e contratação de pessoas com algum tipo de deficiência.

Algumas empresas vão além e tem em seu catálogo produtos inclusivos! Olha que legal esse exemplo:

Cada biscoito Passatempo vem com uma letra do alfabeto e sua representação em libras! É uma forma muito lúdica de ensinar a linguagem dos sinais e despertar a conscientização sobre as pessoas com problemas auditivos.

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Tem que ser de verdade

Mas nem adianta tentar enganar o consumidor. Ele é esperto e sabe muito bem quando as empresas tentam apenas pegar carona em uma causa.

Algumas marcas usam uma #nomedacausa, mudam a cor da logo e acham que estão engajadas, quando na verdade trata-se apenas de um apelo comercial.

Não adianta, por exemplo, uma empresa defender a inclusão de pessoas da terceira idade e não empregar esse público nem os usar em suas campanhas publicitárias!

Para ser de verdade, a inclusão deve estar presente no dia a dia da marca e de todos os colaboradores!

Mas como ficam os lucros? Não tem nada de mal em aumentar os lucros e ter uma postura inclusiva. Na verdade, as duas coisas andam juntas.

Olha isso: empresas que trabalham com a diversidade e inclusão na concepção dos seus produtos tem 93% mais probabilidade de terem bons lucros. Os dados são da McKinsey

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De dentro para fora

Mas como tornar minha empresa inclusiva? O primeiro passo é que os CEOs e líderes da empresa tomem a iniciativa de dar um “start” nessa estratégia.

Depois é preciso definir: Qual público pretendemos incluir? Como vamos fazer isso? Quais os reais benefícios que nossas ações vão trazer?

Em seguida é preciso conscientizar e abrir o diálogo com os colaboradores sobre esta questão. E muito importante: dar espaço nos escritórios contratando pessoas que representem a causa.

E mais: o produto inclusivo deve ser aquele que possa ser usado por todas as pessoas e passar sua mensagem através de sua comercialização.

Quando tudo isso estiver bem estabelecido, é hora de planejar a forma de comunicar isso ao público.

E como fazer isso?

Uma boa forma de passar essa mensagem é pensar que, antes de serem pessoas com deficiência, deficientes auditivos ou visuais, idosos, negros e outras minorias, todos são pessoas!

Então você deve pensar nelas exatamente dessa forma! Como elas gostariam de ser tratadas? Com respeito, certo?

O pulo do gato aqui é falar com esses públicos sem precisar exagerar na mensagem.

Por exemplo: em 2019 a Master Card lançou “True Name” que permitia que as pessoas não binárias e transgêneros escolhessem o nome que apareceria no cartão.

A frase usada na campanha foi: “temos a responsabilidade de garantir que a economia digital seja possível para todos”. Sutil, de bom gosto e todos entenderam.

Mas o que a minha marca ganha ao criar produtos inclusivos?

Além de um considerável aumento nas vendas, ao criar produtos inclusivos as marcas ganham valor subjetivo.

As pessoas que se veem representadas em brinquedos, peças de vestuário ou maquiagem criam uma conexão emocional com a marca e tornam-se clientes fiéis.

E mesmo quem não tem nenhum tipo de deficiência apoia essa iniciativa pois a maioria das pessoas entende a importância da inclusão das minorias na sociedade.

Então a resposta é: mais lucros e maior valor para sua marca!

Veja outros bons exemplos de produtos inclusivos

Mattel: lançou a Barbie com aparelho de surdez. Para estrelar a campanha eles escolheram a atriz Rose Ayling-Ellis que tem deficiência auditiva. “É muito importante que as crianças possam se ver representadas nos brinquedos com os quais brincam”, disse ela.

Reserva: a marca lançou a Adapt&, uma linha completa para pessoas com deficiência física. Os modelos são adaptados para vários tipos de necessidades desse público. E mais: a empresa faz questão de contratar pessoas com deficiência e faz adaptações físicas nas lojas;

BandAid: inspirada no movimento #blacklivesmatter foram lançados os curativos “Our Tone” com tonalidades mais escuras, para peles negras. A mesma proposta foi utilizada pela “Fenty” marca de cosméticos com vários tons de bases para todas cores de pele.

X BOX: ideia sensacional para quem gosta de jogar videogame e tem algum tipo de limitação na mobilidade! O Xbox Adaptive Controller é um hub unificado no qual é possível conectar dispositivos externos como switches, botões, suportes e joysticks especiais.

Lego: crianças com deficiência visual já podem brincar e aprender com as peças! Os pinos do Braille Bricks foram adaptados para corresponder as letras do alfabeto em braile.

Gaynor Minden: até então usar sapatilhas era um problema para mulheres com tons de pele mais escuros. Então de olho nesse público a marca lançou novas cores desse acessório tornando a marca mais inclusiva e confortável.

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