Metaverso: mergulho no mundo paralelo

metaverso: mergulho no mundo paralelo

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De acordo com notícias publicadas pelo site da prefeitura de Uberlândia, foi realizada a primeira reunião utilizando a tecnologia do Metaverso. Para tanto, usaram o serviço online Horizon Workrooms, da Meta, para realizar a interação no universo digital. Uma de milhares de outras que já estão ocorrendo em todo o mundo. E claro, que o criador do Facebook, não iria ficar fora deste novo universo. 

O Facebook decidiu mergulhar de vez, ele próprio, no futuro, desde o primeiro momento, quando em junho passado, o dono dele anunciou para o mundo, que vinha mudanças por aí. Portanto, ela teve início. E começou com a mudança em sua marca e identidade visual, em outubro de 2021.

Com tudo que a engloba, a plataforma conhecida pelo aplicativo homônimo, e por ter comprado outros aplicativos de sucesso, como o Instagram e o WhatsApp, agora será conhecida como Metaverso, ou pelo apelido carinhoso, que já está inscrito em todos os seus produtos: Meta.

E assim, deixa para trás o símbolo da curtida, com o polegar para cima, e adota um símbolo híbrido de infinito com a letra M.

Com essa mudança, já deixa claro o que vem por aí, quando a aposta é num mercado totalmente conectado, em que os seres humanos, não mais precisarão estar de corpo presente em um determinado lugar, mas basta ter um avatar, para vivenciar as melhores experiências. Qualquer semelhança com o jogo virtual Second Life, não é mera coincidência.   

APIs possibilitam integração de diferentes plataformas

Já se passaram quase duas décadas desde que foi criado, em 2003, o jogo que simulava um universo virtual, teve um boom de procura, desde o início da pandemia. Quem sabe se por isto, ou não se sabe ao certo, o fato é que Mark Zuckerberg, não pensou duas vezes, em apostar na realidade virtual como uma forma de reunir as pessoas.

E como CEO de visão, já lançou logo o conceito de metaverso. Conceito esse, que também já veio a público por meio de obras cinematográficas como “Matrix”, e jogos como Roblox e Fortnite.

A primeira vez que foi citada a palavra “metaverso” foi no livro do gênero cyberpunk “Snow Crash”, de Neal Stephenson, lançado em 1992. 

Apesar da mudança do nome da empresa-mãe de Facebook Inc. para Meta, o aplicativo Facebook seguirá carregando esse nome. Neste mundo de realidade virtual, o usuário pode desfrutar de shows, reuniões de trabalho ou até mesmo participar de uma comemoração do aniversário de um ente querido que mora longe.

Cabe ressaltar, porém,  que o metaverso não é sinônimo de realidade virtual, mas sim uma plataforma de contato multidimensional, que explicaremos mais adiante.

O termo “meta” significa “além” em grego. Desta forma, o metaverso tem por objetivo ser uma plataforma mais inclusiva, no sentido literal do termo “rede social”.

Há quem justifique a mudança de nome em contraponto às acusações feitas por uma ex-funcionária da empresa de Zuckerberg sobre colocar os lucros acima da segurança de dados e a constante investida contra as pesquisas que apontam os malefícios do uso do Instagram em adolescentes.

No entanto, é inegável que Zuckerberg tem esperanças de utilizar a tecnologia 5G com grandes ambições.


O que é o metaverso?


A criação do metaverso envolve algo mais, que apenas a mudança da plataforma do Facebook e outras redes sociais da empresa. Implica na criação de um ecossistema integrado à diferentes áreas e tecnologias. O metaverso inclui a interação em uma realidade que andaria na linha tênue entre o mundo real e o mundo virtual. Ou melhor explicando, seria  uma nova camada capaz de integrar o mundo real ao digital, por meio de tecnologias como realidade virtual ou aumentada, com o advento da utilização de hologramas.

Em meio a alta necessidade de acesso remoto de aulas, por exemplo, o metaverso possibilita o movimento dos avatares de uma atividade para a outra. Entre as diversas possibilidades existentes dentro do metaverso, para conectar-se basta apenas inserir um fone de ouvido sem fio e adentrar em um novo universo. Neste mundo, é possível desenvolver um avatar com suas características pessoais.

É importante ressaltar que o metaverso não é sinônimo de realidade virtual, mas sim uma plataforma de contato multidimensional. O usuário mergulharia no conteúdo digital ao invés de ser um mero espectador.

A definição de realidade virtual consiste no uso de um sistema computacional que engana os sentidos humanos, como visão, audição e tato, para proporcionar uma experiência de imersão dentro de um mundo simulado. Ela é uma ferramenta de grande importância para o metaverso, mas não é apenas ela que fará o transporte a esse mundo digital.


Interesse multiempresarial


Junto à Meta, a empresa desenvolvedora do jogo Fortnite, comandada por Tim Sweeney, já está apostando na ideia de um metaverso. Dentro do jogo, já foi possível observar alguns shows de artistas como o DJ Marshmello, exibição de filmes e o desenvolvimento de skins (roupas personalizadas) de artistas como Anitta e Neymar. Contudo, essa realidade só se torna possível a partir do desenvolvimento e aplicação do 5G.

Outra plataforma desenvolvida com grandes esperanças no metaverso foi a NVIDIA Omniverse. Essa tecnologia envolve a criação de uma tecnologia para colaboração em tempo real. Uma das empresas que já utilizou a NVIDIA Omniverse foi a automotiva BMW, para projetar uma réplica digital completa de uma fábrica. Estamos chegando cada vez mais próximos do futuro!


Acesse o metaverso


Para ter acesso ao metaverso é necessário possuir óculos de realidade virtual e um pacote de internet que seja bom e rápido. Em entrevista ao portal de notícias norte americano Axios, o idealizador do jogo “Second Life”, Philip Rosedale, afirma que a realidade virtual pode não ser para todos.

Ele acredita que a lista de aparatos necessários para se conectar a essa nova realidade pode ser um fator empecilho para os possíveis interessados.

Apesar da experiência incluir bastantes pessoas, segundo Rosedale, em geral, não permaneciam por muito tempo, no ambiente virtual do jogo.


Aplicações do metaverso atualmente


Hoje em dia, temos aplicações do metaverso em áreas como a medicina. Apesar dessas aplicações estarem restritas a hospitais de grande renome, a esperança é de que elas se popularizem com a evolução do 5G, em território brasileiro.

No âmbito psiquiátrico, por exemplo, a realidade virtual é aplicada para redução de ansiedade no quadro dos pacientes e na fisioterapia. Tanto a realidade virtual quanto a realidade aumentada já contribuem como ferramentas de suporte,  no planejamento de cirurgias em situações complexas, funcionando como um navegador durante o procedimento. 

 

Literatura disponível

Os escritores, e observadores de movimentos revolucionários, já estão atentos à produção de livros para ajudar a entender o novo mundo que se desenha a partir da chegada do 5G, à vida das pessoas.

Não por acaso, a Amazon, está com vários ebooks, que se empenham em ajudar as pessoas a entenderem, algo que talvez nem sequer o próprio Zuckerberg, ainda tenha compreendido. 

O ebook de Daniel Patterson, intitulado:  Metaverso: O Futuro da Internet: (cripto agrícola, nft, nfts, defi, gaming, metaverse, nft, nfts, axie, play to earn, staking crypto, cardano, solana, polkadot, binance, ftx), o autor busca oferecer de forma bem simples, os conceitos básicos que ajudam a entender o significado do mundo conectado.

De forma bem básica, ele descreve os  elementos técnicos, mecanismo de operação e lógica subjacente necessários para construir metaverse, e compreender os fatores de influência do hardware e software metaverse.

Também a entender qual a dimensão do mercado, perspectiva de investimento, oportunidades e riscos do metaverso, e encontrar a sua própria direção de investimento.

Além dos diferentes cenários de aplicação do metaverso e encontrar as oportunidades de desenvolvimento por detrás deles, tais como a direção do desenvolvimento de jogos e a perspectiva de obras cinematográficas e televisivas. 

Metaverso da autora Mary H Dennis

O outro, de autoria de Mary H Dennis, praticamente, com a mesma proposta, embora mais voltado para o campo financeiro, já que apela para os lucros que os investidores terão com o novo “universo paralelo” é o título: Metaverso – A próxima evolução da conexão social – Como funciona: comprando e ganhando dinheiro no Metaverso: Guia para entrar no metaverse e NFT.

E para quem não tem a menor ideia do quanto isto irá impactar a vida real, basta ver o ebook Descobrindo o Metaverso, de autoria de Ronan Wielewski Botelho, também disponível na Amazon. Neste ensaio jurídico, o autor convida o leitor a tentar entender o quanto o Metaverso vai influir nas Eleições de 2022.

Segundo ele, a falta de normatização no processo de transição e o desconhecimento real do que isto significa, vai permitir que seja usado como arma de campanha por Partidos Políticos. “Os mundos digital e físico estão convergindo, e muitos já estão lutando para obter um pedaço desta ação.

No entanto, o Metaverso não envolve apenas efeitos especiais ou modismos ou uma fuga rápida. Trata-se,  de capacitar as pessoas, possibilitando novos modelos de comércio e adicionando novos e poderosos elementos de engajamento às nossas vidas físicas”, conclui. 

 

Links de Referência:
www.tecmundo.com.br
www.panoramacrypto.com.br
www.amazon.com.br
www.app.startse.com
Reunião com Metaverso 

 

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