Conheça a história de mulheres que inspiram

Mulheres conheça a história de mulheres que inspiram

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Mulheres de peso engajadas e afiadas na tecnologia, nas finanças, ativistas  e tudo o mais que elas quiserem ser, porque se tem alguém que pode ser, são elas.

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, os ramos de negócios, educação e tecnologia têm despontado uma participação feminina efetiva. Mulheres como a empresária Luiza Trajano, a banqueira Cristina Junqueira, a ativista ambiental Greta Thunberg, a Nobel da Paz Malala e a empreendedora Amanda Oliveira, são gigantes no que fazem e movimentam muito dinheiro e muita gente interessada nas ideias e ideais que defendem no Brasil ou mundo a fora  

Mulheres nos negócios

Uma das maiores empresas brasileiras, a Magazine Luiza, presidida pela empresária Luiza Trajano passou por um recente processo de digitalização. A decisão de transformar a Magazine Luiza em uma empresa de tecnologia foi corajosa. A empresa crescia a 10% ao ano em 2017, uma taxa bastante saudável, quando ela decidiu remodelar sua empresa em uma agressiva mudança de cultura, dando prioridade ao comércio eletrônico.

A Magalu, como a empresa é conhecida, tinha apenas 6% do mercado online brasileiro. Seus maiores concorrentes eram B2W, que opera Americanas. com, Submarino e Shoptime, e Via Varejo, que tinha Casas Bahia e Ponto Frio no portfólio. Além da gigante argentina Mercado Livre e da entrada do americano Amazon.

Uma das iniciativas foi o Luiza Labs, um laboratório de tecnologia e inovação, com soluções digitais para os clientes. Eles criaram uma cultura de startup para o laboratório e deixaram o CTO (Chief Technology Officer) para cuidar do LuizaLabs. Naquele momento, as empresas do varejo ainda não tinham o hábito de ter um CTO e o projeto da Magalu contava com 400 colaboradores. 

Trajano também criou uma assistente virtual chamada Lu, para ajudar os clientes em sua jornada de compra. A assistente acabou virando a mascote da empresa e a principal ferramenta educacional que ela tem com seus clientes. 

Em 2020, Luiza Trajano possuía uma fortuna de US$ 4,9 bilhões, de acordo com estimativa da Forbes, sendo a mulher mais rica do Brasil. Em 2021 foi listada pela revista Time como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. 

Cristina Junqueira

Considerada uma das mulheres mais poderosas do Brasil em 2020 pela Revista Forbes, Cristina Junqueira, cofundadora e CEO do Nubank, deu um importante passo e abriu capital na Bolsa de Nova York. A executiva passou a integrar a lista restrita de mulheres bilionárias do país e que construíram sozinhas as próprias fortunas. 

Nascida em Ribeirão Preto (SP) em setembro de 1982, Cristina se mudou ainda muito pequena para o Rio de Janeiro. Lá, estudou no colégio jesuíta Santo Inácio, instituição de classe média alta localizada no bairro de Botafogo. A próxima parada foi São Paulo, onde cursou Engenharia de Produção na USP.  

Apesar da formação, a atuação de Cristina se deu principalmente no mercado financeiro – logo nas primeiras experiências profissionais, seu caminho se cruzou com o de Luiza Trajano, hoje sua companheira na lista da Forbes, já que ela atuou no LuizaCred, antigo braço de financiamentos do Magazine Luiza.  

Depois de uma experiência no exterior, onde estudou na Kellogg School of Management, no estado americano de Massachusetts, ela voltou ao Brasil e foi trabalhar no Itaú Unibanco.  

Mulheres “invadem” também a área contábil

Apesar do sucesso como executiva financeira, Cristina decidiu dar novo rumo a sua vida profissional. Isso porque, segundo ela, suas ideias inovadoras não eram tão bem aceitas em uma instituição tão tradicional. Por isso, em 2013, seis anos depois de ter assumido o cargo de liderança no Itaú Unibanco, a engenheira decidiu sair da instituição para pensar em um negócio totalmente inovador. 

Atualmente, o Nubank é o banco digital mais popular do mundo, com mais de 26 milhões de clientes ativos. Com a estreia no mercado norte-americano, a fintech atingiu valor de mercado de R$ 41,5 bilhões, e passou a valer mais do que o Itaú Unibanco. 

Além de reduzir a avaliação, a fintech reuniu investidores âncora dispostos a adquirir, no mínimo, US$ 1,3 bilhão em ações. Entre eles, estão atuais sócios, como Tiger Global e Sequoia e novos, como SoftBank Latin America. De acordo com a fintech, os recursos serão utilizados para capital de giro, custos da operação e aquisições. 

Mulheres ativistas

Greta Thunberg

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg, está nos holofotes do mundo e mobiliza jovens pela causa climática. Eleita Pessoa do Ano pela revista Time em 2019, desde muito nova, ela provoca embates com os líderes mundiais.  

Tudo começou em 2018, quando a ativista obteve notoriedade ao começar a faltar às aulas para protestar em frente ao parlamento sueco. A jovem reivindicava providências em relação às mudanças climáticas. 

A história viralizou pelas redes sociais e milhares de estudantes do mundo todo se juntaram a ela. O movimento ficou conhecido como Greve das Escolas pelo Clima. 

Greta é famosa por seus discursos inflamados e provocativos. A sueca já foi oradora em eventos como o Fórum Econômico Mundial e a Conferência do Clima da ONU. 

A adolescente segue firme com seus propósitos recentemente para contribuir com a diminuição da emissão de gás carbônico, ela chegou a atravessar o oceano em um barco à vela para ir da Inglaterra até os Estados Unidos. A embarcação era 100% sustentável e a viagem, de Plymouth a Nova York, durou 14 dias.

Malala

A ativista paquistanesa e vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, em 2018, conseguiu apoio da Apple ao Fundo Malala para apoiar a educação de jovens mulheres, ajudando a organização com tecnologia, currículo e pesquisa sobre mudanças nas políticas necessárias para ajudar mulheres em todos os lugares a frequentar escolas e concluírem sua formação. 

Quando tinha 10 anos, Malala viu o Talibã fazer do Vale do Swat seu território. Sob o governo paralelo da milícia fundamentalista, as escolas foram obrigadas a fechar as portas – as que desobedeceram foram dinamitadas. Nessa época, Malala estudava na escola da qual seu pai era dono e que, como as demais, teve que ser fechada. 

Em 2008, com 11 anos, Malala já defendia em seu blog o direito das meninas de frequentar a escola. Com 12 anos, para continuar indo à escola, escondia o uniforme dentro da mochila para não ser atacada e espancada no caminho.  Nessa época, foi registrado em um documentário feito pelo New York Time, em que Malala afirmava que queria ser médica e, para isso, iria continuar estudando em qualquer outro lugar. 

No dia 9 de outubro de 2012, com 15 anos, Malala que estudava na província de Khyber Pakhtunkhwa, enquanto voltava para casa, seu ônibus escolar foi parado por membros do Talibã, que subiram a bordo e perguntaram: “Quem é Malala?”. Ninguém respondeu, mas um dos terroristas a reconheceu e disparou três tiros em sua cabeça. 

Malala foi socorrida e levada para um hospital, em estado grave. Quando melhorou um pouco, foi levada para Birmingham, na Inglaterra, para ser tratada em um hospital especializado no atendimento aos feridos de guerra. 

Ela sobreviveu ao atentado, recuperou-se e não recuou de suas convicções. Tornou-se porta-voz de uma causa – o direito à educação. Sua família mudou-se para Birmingham, onde vive exilada. 


Amanda Oliveira

CEO do Instituto As Valquírias, principal organização filantrópica brasileira dedicada à promoção social de meninas e mulheres periféricas, a empreendedora Amanda Oliveira tem como objetivo cuidar das meninas nascidas na periferia, para torná-las grandes mulheres. 

Amanda Oliveira, nasceu numa favela de São Paulo, cresceu vendo sua mãe fazer uma refeição para que ela e suas irmãs pudessem fazer duas. Era comum ver a enchente levar tudo de dentro do barraco feito de papelão e madeira onde ela passou sua infância. 

Ela viu sua vida mudar por meio da música que veio das salas de aula de um Instituto Social, na qual ela cresceu, se tornou líder, mulher, musicista, empreendedora social e resolveu multiplicar o que aprendeu. Atuou por onze anos como coordenadora geral, em uma das maiores obras sociais do estado de São Paulo e fundou o grupo de percussão que deu origem a uma banda musical e por fim fundou o Instituto As Valquírias. 

Reconstruindo heróis e heroínas

Amanda, aprovou seu projeto pela UNESCO – Rede Globo/Criança Esperança 2013 e 2014. Recebeu o Prêmio 10 Mulheres pela Paz (alusivo à ONU). Em 2015 foi titulada como Imortal pela Academia Brasileira de Letras. Em 2016, recebeu o Prêmio Jovem Empreendedora do ano pelo Lide. Em 2018 foi reconhecida nacionalmente em uma homenagem feita pelo Luciano Huck no palco do Caldeirão do Huck e saiu na revista Forbes entre os 30 jovens que brilharam no Brasil com menos de 30 anos , em 2019. O Instituto As Valquírias, foi a única ONG brasileira escolhida em 2019 para receber o aporte financeiro da marca Carolina Herrera.  

O Instituto As Valquírias é uma Organização da Sociedade Civil, instalada na Zona Norte da cidade de São José do Rio Preto (SP), dedicada a entregar oportunidades para meninas, mulheres e seus filhos em situação de vulnerabilidade social e emocional. Ele atua em três frentes: a Organização Social, a Banda Musical e o Negócio de Impacto Social. 

 

Links pesquisados: 

www.g1.globo.com 

www.br.noticias.yahoo.com 

www.macmagazine.com.br 

www.economia.uol.com.br 

www.einvestidor.estadao.com.br 

www.abcdoabc.com.br 

Contato:  

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