ESG: boas práticas que definem a sustentabilidade empresarial

ESG: novas sigla que define novos paradigmas para mercado empresarial

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Empresas ESG se tornam mais atrativas por investidores que aprovam conceito de boa governança  

Já ouviu falar em ESG? O termo Environmental, Social and Governance (ESG – sigla em inglês) ou Ambiental, Social e Governança (ASG — em português) tornou-se uma forma de definir se as operações das empresas são socialmente responsáveis, sustentáveis e corretamente gerenciadas.

Nos últimos anos, o impacto das empresas no meio ambiente e na comunidade ficou ainda mais evidente e a cobrança por ações de sustentabilidade tem se tornado maior. Isso porque o conceito é usado para descrever o quanto um negócio busca meios de minimizar seus impactos ao meio ambiente, se preocupa com as pessoas e adota boas práticas administrativas. 

Environmental ou Ambiental: refere-se às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, por exemplo, debate sobre aquecimento global, diminuição da emissão de carbono, poluição do ar e da água, desmatamento e gestão de resíduos.  

Social: está relacionado à responsabilidade social e ao impacto da empresa em prol da comunidade como respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas, diversidade da equipe, segurança no trabalho, proteção de dados e privacidade, envolvimento com a comunidade e investimento social privado.  

Governance ou Governança: está ligado às políticas de administração da empresa como a conduta corporativa, composição do conselho, práticas anticorrupção, existência de um canal de denúncias e auditorias. 

Preocupação é tornar ações mais conscientes no mundo empresarial

As pessoas estão cada vez mais preocupadas com questões relacionadas à responsabilidade social e com a postura das empresas frente a elas, fazendo com que as instituições ampliem suas perspectivas para além das métricas financeiras e passem a considerar seus impactos financeiros, sociais e ambientais. 

O conceito não influencia apenas os consumidores como também o mercado financeiro. Os pilares do ESG passaram a ser fundamentais nas análises dos riscos e nas tomadas de decisões dos investidores, como consequência as gestoras e os fundos de investimentos passaram a aportar menos em empresas que não se preocupam com a sustentabilidade 

Segundo o Google Trends, ferramenta que mostra o volume de buscas sobre um termo no Google, o interesse pelo ESG atingiu, em 2021, seu nível mais alto em 16 anos. A procura foi quatro vezes maior que a média do ano passado e 13 vezes superior à de 2019. 

Atração de investidores conscientes já é uma realidade

Geralmente, quando o mundo dos negócios fica obcecado por um assunto, é porque a bússola do dinheiro está apontada para lá. Com o ESG não é muito diferente. Em grande parte, quem está impulsionando o movimento ESG nas empresas são os investidores.  

A aparente novidade parece tirar o sono das organizações, que buscam entender o que é ESG e as adaptações necessárias para estar em conformidade com esta exigência. Mas na verdade, ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial. 

Segundo relatório da PwC, até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG, o que representa US$ 8,9 trilhões, em relação a 15,1% no fim do ano passado. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.

No Brasil, fundos ESG captaram R$ 2,5 bilhões em 2020 – mais da metade da captação veio de fundos criados nos últimos 12 meses. Este levantamento foi feito pela Morningstar e pela Capital Reset. 

ESG: Termo revolucionário define novo entendimento de governança mundial

O termo foi lançado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais.  

Além disso, em pesquisa recente, a Bloomberg estima que a agenda ESG deve atrair US$53 trilhões em investimentos em 2025. Ou seja, além de ser uma tendência, a adequação ao ESG passa a ser cada vez mais um pré-requisito de competitividade.   

Sustentabilidade de boas práticas com ESG

A sigla ESG tem ganhado destaque entre empresas em um contexto em que a sociedade valoriza negócios que respeitam o meio ambiente, as pessoas e uma boa gestão. São exigências que refletem o comportamento das novas gerações, como a geração Z, que cada vez mais priorizam o consumo de marcas transparentes e responsáveis. 

Na prática, os fundos de investimento analisam e classificam as empresas conforme os critérios ESG para direcionar aportes. Há alguns, inclusive, que só investem em negócios que adotam as boas práticas. 

O resultado para os negócios que apostam nessas boas práticas é positivo não só na atração de investidores, como também na percepção que o mercado tem. Empresas ESG estão bem cotadas na Bolsa de Valores.  

O ESG ganhou tanta importância que hoje já existem no mercado startups focadas em soluções de ESG para empresas, as chamadas ESG techs. Só no Brasil, já são 740 negócios desse tipo, conforme o estudo Inside ESG Tech Report, realizado pelo Distrito Dataminer.

Estudo determina a classificação

O estudo categorizou essas startups em três categorias: governança, ambiental e social. Elas têm recebido investimentos consideráveis, sendo a categoria social a que mais recebeu aportes. Apesar de ter o menor volume de empresas (135) dentre as três categorias, as ESG social techs acumulam 67% do volume investido até hoje em startups focadas em ESG no país. 

Nesse contexto, ganham espaço as companhias que se dedicam a diminuir as emissões de carbono e adotar o consumo consciente, através de dinâmicas como a economia circular. 

A economia circular emprega o reuso, adaptações e reciclagem para aumentar a vida útil dos produtos, diminuindo a quantidade de lixo descartado e a extração de recursos naturais para fabricar outros itens. 

Fontes de energia limpa são outra tendência positiva entre as empresas, que reduzem a liberação de CO2 na atmosfera ao substituir combustíveis fósseis por fontes solares, eólicas e de biomassa. 

Capitalismo Consciente é o novo paradigma mundial

Por meio de boas práticas de gestão, como equidade e prestação de contas, as lideranças administram recursos humanos, materiais e financeiros visando a confiabilidade interna e externa. 

Em outras palavras, seus funcionários, acionistas e até a sociedade podem verificar informações que confirmam os preceitos e valores adotados pela organização. 

Companhias que prezam pela governança alcançam a excelência na administração, tornando seus processos mais eficientes e lucrativos e viabilizando boas práticas ambientais e sociais. 

Também atrai investidores, uma vez que as informações ofertadas pela empresa – e seus lucros – se tornam confiáveis. 

ESG no mundo não é novidade já existe há cerca de 5 décadas

Há pelo menos 50 anos, já existia a preocupação com investimento em negócios sustentáveis. A prova disso é que, na metade da década de 1970, surgiu a sigla SRI, que, em uma tradução para o português, quer dizer investimento sustentável responsável. 

A partir dessa época, fatores sociais passaram a contar cada vez mais na hora de escolher qual corporação merecia receber aporte financeiro de investidores. 

Empresas que apoiavam a política do apartheid na África do Sul ou financiavam a Guerra do Vietnã, por exemplo, passaram a ter seus pedidos de investimento negados em razão das causas que defendiam. 

 

Links pesquisados : 

www.fadc.org.br 

www1.folha.uol.com.br 

www.pactoglobal.org.br 

www.distrito.me/o-que-e-esg 

www.fia.com.br 

Contato:  

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